Conhecimento

Onde Está a Inovação no Brasil - 2007

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  • Após 3 anos da publicação de sua primeira versão, o Instituto Inovação revisa seu estudo de maior repercussão. Nesta nova edição, além do número de pesquisadores, considerou-se também o número de patentes depositadas por município. Com isso foi possível traçar a resultante do mapa de cidades brasileiras com maior potencial para “geração de conhecimento” e de “aplicação do conhecimento tecnológico”.
     
  • A parte introdutória deste estudo destaca o “Contexto da Inovação no Brasil”, que tem como marca a existência de um “Grande Vale” que separa a produção científica do país e o setor empresarial. Dentre as razões que explicam o Grande Vale estão a cultura e os incentivos a publicações em detrimento à proteção do conhecimento e a pouca presença de pesquisadores nas empresas.
     
  • No contexto atual onde o conhecimento forma a base do desenvolvimento econômico, é imperativo que se estimule a interação entre a ciência e o mercado de forma a beneficiar a exploração desse ativo em prol da geração de benefícios para a sociedade brasileira.
     
  • Apesar do “Grande Vale” o ambiente brasileiro está favorável ao desenvolvimento de inovações tecnológicas. Dentre os marcos dessa transformação estão: (1) crescimento da base de pesquisadores e o reconhecimento internacional do Brasil por sua vocação em algumas áreas do conhecimento; (2) o crescimento dos investimentos em C&T nos últimos anos; (3) criação de um marco regulatório relacionado à inovação, incluindo incentivos fiscais; (4) iniciativas de disseminação da cultura da inovação; (5) o desenvolvimento da indústria de capital de risco; e (6) o aumento do investimento em inovação por parte das empresas.
     
  • Destaca-se ainda que o “Brasil da Inovação” só irá acontecer quando todas essas transformações atingirem e forem absorvidas pelas empresas, que são as propulsoras da inovação.
     
  • Com as devidas adaptações metodológicas já citadas, esta nova versão do estudo procurou apontar as cidades brasileiras mais propensas à interação entre a academia e o mercado.
     
  • Do ponto de vista da “geração de conhecimento”, as seguintes cidades se destacam: Campinas, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Carlos, São Paulo e Viçosa.
     
  • Dentro da vertente de “aplicação do conhecimento tecnológico”, outras cidades se destacam: Belo Horizonte, Caxias do Sul, Curitiba, Franca, Guarulhos, Joinvile, São Bernardo e São Paulo.
     
  • Finalmente, as cidades com maior potencial de “Interação para a Geração de Inovações Tecnológicas” são: Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, São Carlos, São Paulo, Campinas, Porto Alegre e Florianópolis, estas três últimas, cidades que foram destacadas na edição anterior do estudo.
     
  • Dentre as conclusões do estudo chama-se a atenção para o que pode ser feito no caso de cidades que estão nos extremos das análises, ou seja, como fortalecer os centros de pesquisa de cidades com grande ênfase na aplicação do conhecimento (Ex. Caxias do Sul - RS), e como incentivar o entorno econômico de cidades geradoras de conhecimento (Ex. Viçosa - MG)

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